As guerras pelo mundo

Historicamente, sempre houveram guerras entre os povos, de pequenas ou grandes proporções, envolvendo menor ou maior número de pessoas, provocando sérios danos em todas as escalas da sociedade, causando males de difícil reparação, atrasando muito o desenvolvimento do curso das ações necessárias ao progresso dos povos.

 

Dificilmente as nações envolvidas serão capazes de, por si sós, interromperem uma questão de estado de beligerância entre elas, principalmente quando a situação já estiver evoluida e as pessoas envolvidas emocionamente no conflito estabelecido.

Atualmente, com tantos organismos de alcance internacional existentes e influenciados por grande número de nações, torna-se viável a criação de um órgão central de controle da paz. Qualquer conflito entre povos deveria ser administrado diretamente nesta instância que teria a autonomia suficiente para indicar soluções que pudessem resolver satisfatoriamente a questão. Suas decisões deveriam ser acatadas integralmente e de imediato pelos estados ou grupos beligerantes, devendo contar com o apoio das demais nações, a fim de pressionar e convencer os litigantes a seguirem as recomendações de restabelecimento da paz. Todavia, as intervenções externas nunca poderão ser mediante aplicação da força agressiva coercitiva mas pelos caminhos da diplomacia, apoio, estratégia, vetos, sanções, tudo tendo como objetivo final a solução do conflito e a preservação da dignidade da sociedade sob a intervenção.

Seria do interesse geral que todas as nações se comprometessem com esta política pacifista e apoiassem a criação e o desenvolvimento deste órgão de promoção da harmonia e solução das desavenças entre os povos.