Ordem Pública
Verificamos que os casos de contrariedade da ordem pública em seus diversos campos estão se agravando e, consequentemente, provocando na população ordeira um sentimento de revolta e, ao mesmo tempo, de impotência.
Percebemos que o aparelhamento oficial para o controle da situação já se encontra instalado em sua grande parte, quer seja mediante os órgãos policiais, fiscalizadores, reguladores, assistenciais e educativos.
Portanto, era de se esperar que houvesse uma quantidade menor de atos desordeiros em suas diversas características e sendo praticados em vários locais em que pessoas habitam, tendo em vista que já existe a estrutura para o controle da situação.
Talvez, esteja faltando a explicitação da política capaz de enfrentar tudo o que significa uma verdadeira “bandalha” que está disseminada pela sociedade, prejudicando significativamente o seu bom funcionamento e ferindo os direitos dos cidadãos conscientes.
Também, pouco irá adiantar haver o aparelhamento necessário, a política definida, caso não haja um bom gerenciamento da estrutura implantada, a fim de fazê-la funcionar adequadamente e cumprir os seus objetivos.
É óbvio que a sociedade entende que as autoridades competentes façam o seu papel da melhor forma possível, de acordo com aquilo que lhes compete, resguardando os direitos dos cidadãos ordeiros que, afinal, fazem parte daqueles que sustentam estas estruturas.
Se for o caso de envolver os indivíduos neste processo que seja de forma a dar-lhes as devidas condições, segurança, integridade, privacidade, estando tudo de acordo com as suas possibilidades, necessidades e direitos.
Esperamos que os órgãos competentes tomem a iniciativa de exercerem as suas funções preventiva e corretivamente, de forma a coibir os atos comprometedores da ordem pública, fiscalizando e agindo tão logo constatem alguma irregularidade. Para tanto, todos os seus agentes deverão estar bem esclarecidos de suas funções e os seus gerentes sempre atentos para que os objetivos propostos sejam alcançados para um bem comum.